segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ATIVIDADE MÓDULO IV

1 - No cotidiano das salas de aula, são comuns atitudes de racismo, preconceito e discriminação que “passam batido” sem que os/as professores/as façam nada para combatê-las ou nem sequer se dêem conta delas. Anote pelo menos quatro exemplos observados em sua sala de aula e discuta.

2 - Qual a sua opinião a respeito da obrigatoriedade colocada na lei nº 10.639 (altera a Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional e inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira”) quais seriam as maiores dificuldades da escola em efetivá-la?

3 - Você já realizou alguma atividade sobre a questão racial com seus alunos? Que tipo de atividade? Essa atividade fazia parte de algum conteúdo, ou surgiu em virtude de alguma razão ou acontecimento específico? Como os alunos/as reagiram à atividade. Caso não tenha realizado, que sugestões de atividades você poderia propor?

7 comentários:

  1. 1-Entra a questão de chamar o colega de gordo, de magro, comer de mais na hora do entervalo e ser inteligente.
    Já aconteceu na sala em que eu estava aplicando um texte e um aluno que aturma o taxou de CDF tirar nota baixa e eu tive que intervir pois os outros alunos estavam criticando e usando palavras que não se adequava aquele estante.

    2-Primeiro seria difícil de conscientizar os outros pais que se julgam perfeitos e depois os próprios alunos por se julgarem " brancos" eles iriam perguntar pra que estudar uma cultura diferente da sua?
    Seria muito trabalhoso por isso a conscientização antes.

    3-Não realizei nenhuma, mais uma sugestão de atividade seria todos ficarem em círculos sentados no chão e cada um contava um pouco da sua história de forma que todos ali presentes podessem ouvir e ver que cada um de nós temos forma de vida, conceitos ,atitudes, desejos, vontade,culturas jeito de vida diferente e que cada um de nós temos que respeitar embora não seja igual ao meu.
    Suênia Cordeiro

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  2. Nome: Eleide Valquiria Soares Silva
    Polo: Tabira
    email: valsoares_silva@yahoo.com.br
    telefone:87 96037163

    1) Você parece uma bola, teu cabelo dar para lavar panelas, você so quer ser um gênio, so falta as orelhas e assim por diante, essas e outras foram usadas durante este ano em algumas salas que lecionei.

    2)No que se refere as questões raciais e as questões de desigualdade entre negros e pardos acho que em primeiro lugar seria um pouco difícil pois seria um conscientização dupla primeiro para muitos dos pais e depois os alunos que se julgam possuir a perfeição por serem brancos, seria ai que perguntas nada agradáveis surgiriam como: Para que introduzir esta a obrigatoriedade desta lei nos estudos?
    Por isso o principal compromisso que cabe a nos enquanto docente, discente, pesquisador e cidadão e o dever de buscar meios nos quais a conscientização venha antes de tudo.

    3) Não realizei nenhuma atividade, mais uma atividade que seria de grande importância seria a leitura do resumo do livro Menina Bonita Do Laço De Fita, de Ana Maria Machado, editora Ática. Promover a discussão sobre a menina, valores humanos e da diversidade étnica e cultural, da beleza negra e identidade, mostrando que o principal objetivo de reflexão é em relação a valorização do ser como todo independente questão racial.

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  3. Exemplos de preconceitos como:cabelo duro, feia preta interferem na educação das crianças.Dessa forma é necessário que a escola tenha uma visão e uma prática pedagógica que enxergue o outro nas suas semelhanças e diferenças não condiz com práticas discriminatórias e nem com a crença em um único padrão de comportamento, de ritmo, de aprendizagem e de experiência. A idéia de padronização dá margem ao entendimento das diferenças como desvio, patologia, anormalidade, deficiência, defasagem, desigualdade. O trato desigual das diferenças produz práticas intolerantes, arrogantes e autoritárias.

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  4. Não basta que os/as professores/as isoladamente se debrucem sobre esse movimento. Tal isolamento acarretaria no risco de consolidação de estereótipos e preconceitos. Faz-se necessária uma ação coletiva, onde pontos de vista sejam confrontados, idéias problematizadas tornando possível sempre um outro e diferenciado olhar/sentir sobre a mesma questão. Precisamos de pontos de vista diferentes a fim de alargarmos nossa compreensão, afirmarmos os discursos, compreendendo que respeito, acolhimento, diálogo, confrontos de idéias e conhecimento são fundamentais.

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  5. Estamos diante de um cenário em mudança. Já é possível identificar uma certa riqueza de materiais que podem informar, esclarecer e problematizar o assunto. São diferentes tipos e gêneros textuais que tratam da questão de forma inteligente e refinada. Livros e textos acadêmicos, exposições, literatura infanto-juvenil, sites na internet, músicas em CD’s, artigos de jornais e revistas, exposições de arte, filmes, revistas pedagógicas, textos legais e muito outros materiais que permitem uma aproximação interessante e crítica do assunto, proporciona para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, o material contém ainda os textos legais, bem como de suas finalidades. Apresentam os encaminhamentos necessários, permitindo ao/à leitor/a apropriar-se de conhecimentos fundamentais à atuação docente e social. Os interessados em conhecer um pouco da história da África e recuperar questões importantes sobre os processos do escravismo criminoso, podem acessar a pelo menos três fontes valiosas; o filme Amstard, produzido pelo cineasta Steven Spielberg; - um lugar-continente, trata-se de um clássico da literatura infanto-juvenil e título da literatura acadêmica. Todos, respeitando suas diferentes características, apresentam aspectos significativos da odisséia africana, descrevendo suas lutas, suas tradições, valores, enfim suas culturas de lá e daqui. Aproximar-se de tais leituras, permite um passeio pelas épocas mais remotas, até os dias atuais. Outro material importante de ser pesquisado são as revistas Nossa História, edição de maio/2005 e Revista do Professor em diferentes edições. Estes materiais reúnem artigos muito interessantes sobre a história da escravidão no Brasil além de outros relacionados a fatos históricos importantes que marcaram a trajetória desse país e ao tratamento pedagógico da questão na sala de aula. O Araketu, o Ilê Ayê e outros grupos musicais possuem composições e gravações que se diminui o preconceito na sala de aula.

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  6. 1 Algumas situações foram presenciadas e lembro-me bem quando lecionava para uma turma do fundamental com crianças de faixa etária de 9 anos que em determinado momento uma colega da escola questionou um aluno de minha sala com a frase:"tu vai botar um ovo Mariazinha?" este aluno demonstrava atitude afeminada e na ocasião ao sentar-se mexia-se muito, fiquei pasma com a atitude dela e até hoje não me perdoou por ter ficado inerte diante daquela situação.Em outras ocasiões já pude ver alguns colegas com rizinhos soltos ao desconfiar de alunos sem caracteísticas comportamentais de MACHO. Com tal situação fiz apenas o comentário "Nem parece que somos educadores"o que foi aceito meio atravessado.
    2.Interessante pensarmos em obrigatoriedade das coisas para que elas funcionem, a Lei 10.639 é mais uma medida a ser posta em prática por reações de intolerância das pessoas. Infelizmente o que observa-se como dificuldade maior em tratar temáticas atreladas a esta Lei estão diretamente ligadas ao profissional docente que muitas vezes não tem trabalhdo dentro de si estas questões de preconceito, racismo e discriminação.
    3.Ao lecionar numa sala de Ensino Médio, comentários eram vez ou outra trocados com alunos que estranhamente aceitavam o joguinho de NEGRO É ISSO...TEM NEGRO DEMAIS... Talvez a aceitação estivesse camuflada na condição de uma verdade de submissão de ser humano PRETO.
    Como sugestão de planejamento , o racismo, o preconceito e a discriminação eram temáticas para estudo, fui adaptando os conteúdos ao dia a dia dos alunos de modo que a abordagem sobre o negro foi evidenciada com o propósito de valorizá-lo em essência enquanto ser humano com sua origem, seu legado a nós brasileiros em vários aspectos e principalmente sua história de lutas, o que foi trabalhado este último com o filme Mandela, fazendo com que após reflexões a sala demonstrasse outro padrão de comportamento com respeito com a diversidade, bem como aceitação interna e externa do ser humano que é.

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  7. 1- Separaçao de grupos de estudo de acordo com o sexo.
    2- Exclusão de algumas crianças em determinadas brincadeiras de acordo com a idade.
    3- Delegação de algumas atividades como a de trabalhos manuais para o sexo feminino.
    4- Exclusão de uma determinada pessoa das atividades por não se encaixar nos parametros da sociedade.
    Estas são algumas ações que podemos observar no cotidiano e que devemos corrigir antes que causem danos maiores, pois vem incutido uma certa carga de preconceito que caso seja alimentado tavez acarrete danos irreparaveis.
    Sobre a lei da LDB acho que é de extrema importancia para que possamos refletir sobre nossas ações e para que tentamos reparar o mal que produzimos ao longo dos séculos, mas o principal empecilho é a falta de preparação dos professores para lidar com este tema e introduzi-lo em sua aula, não falo do professor de ciências humanas mas sim principalmente das outras disciplinas que são obrigados a trabalharem este tema na sala de aula mas muitos não abordam por não estarem preparados para introduzir este tema relacionando-o com os conteúdos de suas disciplinas.
    Como professora de história que sou, trabalho constantemente este tema atéânmesmo antes da criação da lei, só que com esta lei paralelamente a questão da valorização do negro fazemos em nossa escola trabalhos voltados a valorização da cultura-afro brasileira com culminacia no Dia da Consciência Negra.

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